Quando acabo de ler um livro, uma palavra ou duas surgem-me e
é a partir delas que começo a escrever o que senti com a leitura.
Ao estilo de Nicholas Sparks, no livro "Dei-te o melhor de mim" as personagens são descritas
com profundidade, com as características próprias dos seres humanos que somos,
com contradições, dilemas e angústias. Isso faz-nos sentir próximos deles e da
história, tal como gosto.
Uma história que recomendo, sobretudo para quem quer "viver" um amor forte, mesmo que
a vida se encarregue de trocar as voltas...
É, sem dúvida, um livro interessante, com personagens
carregadas de emoções, com personalidades fortes e histórias de vida que
acontecem ao mais comum dos mortais. As agruras da vida estão a cada esquina.
As posições e posturas das personagens levam-nos a questionar
as suas escolhas onde, sem dúvida, os valores familiares e individuais reiteram
concluindo que nem sempre o coração está de acordo com o pensamento. Por vezes,
a vida faz com que tenhamos de fazer escolhas difíceis e o resultado dessas
escolhas irá reflectir-se por toda a nossa vida.
Óbvia escrita pelo sentimentalismo, drama e tragédia." Dei-te
o melhor de mim" é um título escolhido sobre o amor e a amizade que mostra que
mais vale amar e sofrer do que nunca ter amado.
O meu trecho escolhido deste livro, na página 104 é: "Os amigos iam e vinham; a família, essa, ficava sempre. Não, efectivamente não faziam confidências uma à outra, mas confidenciar era sinónimo de queixar-se, o que, por norma, constituía uma perda de tempo. A vida era complicada. Sempre fora e sempre haveria de ser, e não se podia alterar nada. Assim sendo, de que serviam as lamentações? Ou se tentava resolver o problema ou então ficava tudo como estava, e nesse caso havia de viver com a escolha feita."