sexta-feira, 1 de agosto de 2014

"Dei-te o melhor de mim" - Livros

Quando acabo de ler um livro, uma palavra ou duas surgem-me e é a partir delas que começo a escrever o que senti com a leitura.

Ao estilo de Nicholas Sparks, no livro "Dei-te o melhor de mim" as personagens são descritas com profundidade, com as características próprias dos seres humanos que somos, com contradições, dilemas e angústias. Isso faz-nos sentir próximos deles e da história, tal como gosto.

Uma história que recomendo, sobretudo para quem quer "viver" um amor forte, mesmo que a vida se encarregue de trocar as voltas...

É, sem dúvida, um livro interessante, com personagens carregadas de emoções, com personalidades fortes e histórias de vida que acontecem ao mais comum dos mortais. As agruras da vida estão a cada esquina.

As posições e posturas das personagens levam-nos a questionar as suas escolhas onde, sem dúvida, os valores familiares e individuais reiteram concluindo que nem sempre o coração está de acordo com o pensamento. Por vezes, a vida faz com que tenhamos de fazer escolhas difíceis e o resultado dessas escolhas irá reflectir-se por toda a nossa vida.

Óbvia escrita pelo sentimentalismo, drama e tragédia." Dei-te o melhor de mim" é um título escolhido sobre o amor e a amizade que mostra que mais vale amar e sofrer do que nunca ter amado. 

O meu trecho escolhido deste livro, na página 104 é: "Os amigos iam e vinham; a família, essa, ficava sempre. Não, efectivamente não faziam confidências uma à outra, mas confidenciar era sinónimo de queixar-se, o que, por norma, constituía uma perda de tempo. A vida era complicada. Sempre fora e sempre haveria de ser, e não se podia alterar nada. Assim sendo, de que serviam as lamentações? Ou se tentava resolver o problema ou então ficava tudo como estava, e nesse caso havia de viver com a escolha feita."